quinta-feira, 19 de março de 2009

Acordei em meio ao escuro rotineiro do fundo do abismo, vozes falam e falam ao meu lado, mais não os vejo, resolvo dar uma volta, e começo a escalar.
A subida é dura, mais ao mesmo tempo gratificante, quero ver o sol, e me apaixonar por ele.
Na subida, levo algumas pedradas na cabeça, fico imaginando o que pode estar acontecendo lá em cima.
Chego ao topo, toco a grama, vejo um casal, em uma discussão, perdidos em um pequeno contexto temporal, falam algo sobre um relógio, não entendo direito, mais sei que eles atacaram uma pedra em minha cabaça quando eu subia, os empurro para o abismo, reparo que na queda eles se abraçam, vejo que eles sentem o mesmo medo, a mesma insegurança, mais precisavam desse empurrão, para poderem romper esse tenue véu do não saber o que pode acontecer, bom quando eu descer, talvez venham me agradecer.
Me sento a beira, e fico adimirando o por do sol, rubro, amarelo, em varias cores e tons, adimiro, não o som das cores, mais o sabor delas, que me alimentam os olhos, sinto que alguem está atras de mim, me observando e chacoteando os meus sentimentos, ela ri, se diverte, me magoa, mais ainda tenho o por do sol, que se acaba, e escurece.
Me levanto, não olho para trás me jogo para o que sinto, para como penso, para como vejo, para o abismo.


Bom, agora que aprendi a lincar, deixo esse em homenagem ao salto, muito bom!!! A era do gelo 3

2 comentários:

  1. excelente!!! Muito bom, começou bem! Aguardo mais links!
    Ela não chacoteia, só não sabe como lidar com a situação.
    beijo.

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  2. a vida é assim... chacoteia, mas não é por mal.

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